sexta-feira, 9 de julho de 2010

:: Maquinomem :: Helena Kolody

Olá.

No caderno "Integração das Tecnologias na Educação" (BRASIL, 2005), o autor Ezequiel Theodoro da Silva, publicou um texto intitulado "Revalorização do livro diante das mídias. Veículos e linguagens do mundo contemporâneo: a educação do leitor para as encruzilhadas da mídia" (p. 32-37). Neste texto, o autor cita o poema "Maquinomem", de Helena Kolody, poetisa paranaense, como possibilidade de pensar que a leitura criteriosa continua indispensável para compreender a linguagem veiculada pelas mídias.

Segue o poema:

O homem esposou a máquina
e gerou um híbrido estranho:
um cronômetro no peito
e um dínamo no crânio.


As hemácias de seu sangue
são redondos algarismos.


Crescem cactos estáticos
em seus abstratos jardins.


Exato planejamento
a vida do maquinomem.
Trepidam as engrenagens
no esforço das realizações.


Em seu ínfimo ignorado,
há uma estranha prisioneira,
cujos os gritos estremece
a metálica estrutura.


E há reflexos planejantes
de uma luz imponderável,
que perturbam a frieza
do blindado maquinomem.

Em que medida este poema nos permite pensar a relação humana com o mundo moderno e com a disseminação de novos meios de comunicação e informação?

31 comentários:

  1. Luzia Aleixo Alves - 11309102511 de julho de 2010 às 17:32

    A necessidade do homem de utilizar materiais para produzir e transformar sua vida, tornou-o absolutamente dependente desses mesmos materiais, que hoje se transformaram em tecnologias imprescindíveis. Transformamo-nos em uma extensão da tecnologia, na medida em que não sabemos mais viver sem ela. Acordamos com a ajuda do despertador, acendemos o fogo com a ajuda da energia elétrica, usamos um veículo para nos locomovermos, e às vezes nem questionamos a necessidade dele. É tudo tão automático, que às vezes esquecemos que a tecnologia que nos favorece, pode também nos prejudicar, tornando-nos também uma espécie de máquina, na medida em que não a colocamos em favor da comunicação humana.
    Segundo Marcos Silva, a escola tem que inserir o aluno na tecnologia da internet, mas precisa estar consciente de que este passa da mídia clássica, na qual só precisava usar a imaginação, para a on-line, na qual precisa se familiarizar com o mause, o teclado e a tela tátil. A interatividade da comunicação on-line supera em muito a comunicação passiva da mídia clássica. O professor pode coordenar equipes, provocar questões para estudos que viabilizem o diálogo, a colaboração, a participação e a intervenção, ao modificar a mensagem.
    Assim como saber ler não significa apenas decodificar a mensagem mas interpretá-la, na tecnologia digital também é preciso mais do que apenas acessar uma informação. É preciso saber como utilizar essas informações para resolver os problemas do dia-a-dia de forma crítica. Cada aluno interpreta o texto lido e o completa, repassando para o colega que também o interpreta e adiciona informações ou correções, formando um novo texto, enquanto causa uma transformação no pensamento de cada membro da equipe. O professor não apenas ensina, mas cria condições para que o aluno crie a própria aprendizagem, favorecendo o confronto entre as aprendizagens.


    Referências:

    Marco da Silva

    Socialização do Conhecimento Científico e Tecnológia e a Formação do Professor

    Ezequiel Theodoro da Silva, Coordenador

    KOLODY, Helena. Maquinomem, CD-ROM

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  2. Valéria Diandra Costin Alves15 de julho de 2010 às 10:43

    O mundo tornou-se globalizado, e com isso a necessidade de comunicação também aumentou.Em nossos dias é impossivel viver sem um computador, um celular, entre outros meios tecnologicos.O homem se tornou muito depende á máquina e muitas vezes "escravo" das mesmas. Em relação ao texto de Ezequiel Theodoro da silva, defende esta questão, ao afirmar que as pessoas estão cada vez mais se sentindo solitarias,pois trocam a convivencia em sociedade por conversas on-line,e assim não criam vinculos sinceros em sociedade. Em suma,as tecnologias são indispensaveis no nosso dia-dia, porém se faz necessário uma examinarmos como estamos utizando, e se não estamos se tornando "escravos" da máquina.

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  3. “Através da máquina os seres humanos tornam suas vidas práticas, possibilitando-os atingirem objetivos; inimagináveis e possíveis, porém; passíveis de limites”.

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  4. Maria Carolina Escoriça Pereira18 de julho de 2010 às 09:43

    Todos nós vivemos em função das necessidades que nos cercam dentro da determinada sociedade que escolhemos estar,e claro que prederminada pelo sistema vigente. Apesarmos de tentarmos lutar contra,não conseguiremos pois o ``cronômetro no peito`` ``dínamo no Crânio`` como diz o autor determina o homem. Algumas tradições atualmente só podem ser lembradas como algo bom que se evoluiu para uma melhor. Na tentativa de andarmos como a tecnologia e a mídia pedi estamos deixando de apreciar muitas coisas valorosas, e nos programando para excutar outras mais rápidas devido ao tempo insuficiente hoje. As informações tem sido lançadas aos leitores de diferentes formas, mídia clássia, mídia online e até por comunicação verbal simples, ai o autor Eziquel dá uma dica, mantermos sempre a leitura criteriosa para que saibamos discernir quais são as mensagens autênticas, verdadeiras e confiaveis. Gostei muito deste texto e compreendi melhor a desvalorização de materias ricos em tradições porém inviaveis para a tecnologia do século XXI.

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  5. Com a globalização do mundo, houve tambem a necessidade de novas invenções para satisfazer as necessidades da sociedade.
    Sem o uso das tecnologias é impossivel desenvolver diversos tipos de atividades, pois a mesma proporcionou um aumento do alcançe de transmissão de idéias , a interação visando o diálago mesmo distantes, as pessoas dependem de informações on-line para trabalhar.
    Porem essas tcnologias ao mesmo tempo que colabora com o desenvolvimento da sociedade ela tras um distanciamento das pessoas pois ficam sem interagirem com a sociedade e consequentimente ficam mais solitarios. Temos que ter a consciencia que as tecnologias é essencial para nos, porem não devemos nos sentir escravos da mesma.
    Tambem a tecnologia

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  6. Penso que o capitalismo em grande parte tem feito com que os humanos se desumanizem, não podemos ter sentimentos, não podemos ter autonomia, nossos músculos se atrofiaram; a única coisa da qual temos importancia é o quanto produzimos e o quanto damos lucros aos nossos "patrões", todos esses fatores se resumen nesta poesia. Viramos metal, viramos máquina; não temos mais consciência do que somos ou de quem somos, simplesmente vivemos sem saber de nada, nossos movimentos são repetidos, somos alienados. Todas essas críticas ao nosso mundo capitalista estão também no filme do Charles Chaplin - "Tempos Modernos", retratam o mesmo "Maquinomem" de Helena Kolody. Acredito que a ciência é extremamente importante para o desenvolvimento do homem, as tecnologias facilitam a nossa vida. Mas também é preciso desenvolver o lado humano dos humanos (paradoxo), penso que através do conhecimento isso pode ser feito. O mundo precisa de seres humanos e não de máquinas, precisa de calor, precisa de vida, percebemos que somos seres semi-mortos, morremos lentamente pela simples omissão do que somos, do que sentimos, somos metade homem e metade máquina, mas a máquina quebra e seus destroços não servem para nada, apenas para ser lixo, lixos humanos, que se degradam no tempo e no ambiente onde supostamente viveu. No fim das contas, entre máquina e homem, nem um nem outro, não resta nada, apenas lixos, lixos sociais.

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  7. Com base no texto sugerido para leitura e do poema de Helena Kolody, podemos direcionar a nossa discussão a partir dos primeiros versos, em que a autora diz que o homem ao se “casar” com a máquina fez surgir uma nova espécie, um tanto diferente. Podemos refletir neste ponto acerca do caráter que tal tecnologia assumiu na vida humana, uma influência tão forte que faz surgir em nosso meio um novo modo de viver e de pensar, ora tatuado pela pura alienação e ora tatuado por um refletir mais aprofundado. Deste modo, em termos educacionais, faz-se necessário a nós refletirmos sobre a maneira de conceber os meios de comunicação e informação de modo a não se fazer emergir espécies estranhas e alienadas da própria realidade social, ou até mesmo camuflar o sujeito investigativo e questionador que existe dentro de cada indivíduo (Em seu ínfimo ignorado,/ há uma estranha prisioneira,/ cujos os gritos estremece/ a metálica estrutura).
    Vale ainda refletir: Não teria tornado o homem um refém, um sujeito da própria máquina?
    Mais que isso vale ainda aqui ressaltar que enquanto educadores em formação torna-se imprescindível a relevância de uma prática pautada na seleção, no uso, no manejo destas mídias em ascensão para que não façamos da importância das tecnologias educacionais um mero jargão.


    Josiane Florentino de Oliveira
    Josieli Cristina Simonelli

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  8. Patricia Davi, Sara B. Santiago19 de julho de 2010 às 09:29

    Acreditamos que, analisando o homem após o inicio do processo de industrialização,após a implantação da sociedade capitalista e com, os cada vez mais grandiosos avanços tecnológicos, os homens buscam cada vez mais estar inseridos nesse mundo tecnológico, que é o mundo contemporâneo. A corrida incessante do dia-a-dia, a busca pelo dinheiro, por uma melhor condição social e principalmente pelo poder, faz com que os homens abandonem seus valores, seus sentimentos e seus desejos, tudo na vida passa a ser em função da tecnologia, a pessoa acaba que por não mais viver, acaba sendo como um robô, que faz tudo automático sem colocar amor em seus atos. O autor Ezequiel Theodoro da Silva, nos chama a atenção,usando um ótimo poema,maquinomem, para que percebamos o que estamos deixando acontecer com a sociedade, com a nossa vida, estamos tão "encantados" com esse novo mundo, que nos esquecemos até mesmo de quem nós somos. O autor vem nos mostrar que, embora os outros veículos de comunicação e aprendizagem são importantes sim,são meios alternativos de aprender, mas não é por isso que devemos desvalorizar quem por tanto tempo nos proporcionou acesso ao conhecimento, o livro, que atualmente vem sendo por nós esquecido, mas que ainda é, uma importante fonte de conhecimento e de pesquisa.

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  9. Esse poema faz uma relação de como o homem esta se relacinando com a máquina, a tecnologia. Tecnologia esta que na maioria das vezes acaba enfatizando a divisão social existente no sistema capitalista, no qual promove a globalização da economia que se encontra nas mãos de um pequeno grupo de nossa sociedade, impondo limites sobre a comunicação humana, sendo assim acaba negando o principio desses instrumentos, que é a promoção humana através da ampliação de contatos e de conhecimentos.
    Muitas vezes as midias acabam retirando o sujeito do mundo real, onde este prefere as relações provenientes do mundo virtual esquecendo da necessidade da interação humana que todos temos.
    Podemos perceber que muitas pessoas acabam se tornando refens das novas tecnologias, pois estas ao inves de ser encaradas como meios para realizar com mais facilidade e ou agilidade uma determinada ação são vistas como fator primordial e indispensãvel para a vida destes, que acabam vivendo em função desses meios, da hora exata, do planejamento inflexivel, atuando como prisioneiros da tecnologia.


    PAULA VIDAL DOS SANTOS 2°PEDAGOGIA NOTURNO

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  10. Tecendo uma reflexão e partindo do pressuposto de que na relação ensino-aprendizagem o professor tem como um de seus objetivos tentar formar cidadãos autônomos para a vida em sociedade, percebemos que nos dias atuais esse processo não inclui apenas livros didáticos, inclui também os atuais meios de comunicações e informações como, por exemplo, as mídias, a internet, a televisão, o data show e inúmeros outros que fazem parte do cotidiano das pessoas tanto no ambiente familiar, como no trabalho e na escola.

    Mesmo contendo alguns limites no que diz respeito a recursos, manutenção e atualização de instrumentos de comunicação na instituição escolar, o professor precisa utilizar os recursos disponíveis com sabedoria dentro da sala de aula, observando que para a utilização desses instrumentos é necessário um planejamento adequado para que não caia em um determinado “modismo”, com o planejamento é possível levar o aluno a reflexão, ao dialogo e a efetiva participação da aula que, consequentemente, o levará a autonomia necessária para a vida em sociedade.

    Agora se estabelecermos um paralelo entre essa reflexão e o poema de Helena Kolody podemos perceber que, temos nesse momento, certa dificuldade em reconhecer a veracidade das informações transmitidas através da mídia e da tecnologia, já que são muitas e passam pelas mãos de várias pessoas que as “editam” da maneira que bem entendem. Logo é necessário enxergar a tecnologia em relação à comunicação como ela realmente é, ou seja, um instrumento do homem para melhorar a sua vida em sociedade e não um instrumento de opressão para a manutenção da sociedade.

    Edilene Alessandra Gil
    Ane Caroline da Silva

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  11. Diane Vidal e Elizabéu Quichaba19 de julho de 2010 às 15:31

    De certa forma o mundo moderno, com suas intermináveis transformações e recursos poderia fazer com que o ser humano estivesse mais próximo uns dos outros, terem relacionamentos mais profundos, mas o que tem acontecido é que nesse processo de integração entre humanos e máquinas o resultado são seres superficiais e muitas vezes alienados. A autora coloca aqui como “frieza”, e com toda a razão. O tempo tem sido nosso algoz apesar da agilidade de informações e as facilidades que a máquina nos traz para produzirmos nosso trabalho. O homem é refém de sua própria criação, tem se deixado dominar pela máquina, e cada vez mais está dependente dela. Quase tudo tem sido substituído pelas novas tecnologias que estão cada vez melhores, fazendo com que o homem não mais domine sua própria produção, o seu trabalho que através do tempo deixou de ser braçal para ser totalmente tecnológico.
    Até as suas relações estão deixando de ser reais para serem virtuais, essa é a realidade dos nossos dias.

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  12. Ana Paula dos Santos19 de julho de 2010 às 16:27

    A partir da leitura do poema de Helena Kolody "Maquinomem", reflete na atualidade que o mundo se encontra, em um enorme processo Tecnológico, que a cada dia vai atingindo todas as classes, povos,e nações. Permeia na sociedade a necessidade da tecnologia, em que tudo que se insere nela é preciso de seu uso. Na vida do homem a técnologia se faz presente em todos os sentidos , como: casa, trabalho, escola, lazer, ou seja, todo trabalho existente do homem há a intervenção dos meios tecnológicos, pois se tornou dependente dele nessa sociedade capitalista. No entanto, a técnologia pode trazer contribuições para todos, possibilitando uma aceleração no trabalho a ser produzido, mas por outro lado, pode prejudicar pois o homem deixa de pensar na naturalidade do processo em desenvolvimento, tornado-se alienado em relação aos modos de produção existentes. A técnologia voltada à Educação nos traz grandes contribuições, pois as instituições escolares quando tem acesso há esses recursos tem um maior campo para o conhecimento, muitos instrumentos que forneçem diversos assuntos sobre o que o aluno precisa. Dessa forma, vemos que a técnologia proporciona muitos facilidades de todas as formas que precisamos, mas não podemos ser como 'máquinas', totalmente dependentes dela, mas sim termos o lado humano de viver a vida, refletir,e qustionar, sobre nossas ações.

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  13. Pensamos que o homem de hoje é o reflexo dos avanços que a tecnologia tem proporcionado a ele. O ser humano já não consegue mais sobreviver sem se apoiar a todo o conforto e a facilidade dos quais a tecnologia lhe oferece através de suas máquinas; Dessa forma, ele se submete a estes meios deixando que os mesmos o tornem uma máquina também, desprovido de sensibilidade humana e fazendo de sua
    sobrevivência apenas o mover de engrenagens; Pois atualmente até mesmo as relações afetivas foram substituídas por relacionamentos virtuais, em que este se torna muito mais cômodo ao homem; Entretanto, tal comodismo gera frieza,
    tornando o ser humano uma mera máquina que produz aquilo que lhe é programado para execução.

    Adriani de Oliveira Bolato
    Thayse Luíza Chumoski de Oliveira

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  14. Podemos perceber por meio do poema que muitas pessoas estão se tornando refens das maquinas, dependentes, buscando ganhar tempo em um mundo competitivo e cada vez mais tecnologico, de tal maneira, que acabam esquecendo que são de carne e osso.
    Suelene Rocha 2º de pedagógia Diurno

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  15. Ester Almeida de Sena19 de julho de 2010 às 18:20

    A tecnologia é um instrumnento imprescindível no processo ensino-aprendizagem, pois permite uma relação mais próxima com a realidade e um rendimento significante na aprendizagem, porém desde que seja usada com discernimento.

    Ester Almeida de Sena

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  16. oi, muito bom esse texto as maquinas estão nos dominando.....

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  17. Nos tempos atuais estamos vivendo em constantes descobertas,e com a globalização a tecnologia vem para auxiliar todos os individuos. Estamos na era da informação, vivemos dentro de uma "aldeia global", fatos que acontecem do outro lado do mundo, ficamos sabemos quase que instantaneamente. Dessa forma nota-se que a tecnologia vem só para auxiliar e facilitar nossas vidas, mas devem ser usadas corretamente para não nos torna-mos escravos da mesma....

    Bianca Hellen Alves 2º Ano de Pedagogia Diurno

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  18. Tecendo uma reflexão e partindo do pressuposto de que na relação ensino-aprendizagem o professor tem como um de seus objetivos tentar formar cidadãos autônomos para a vida em sociedade, percebemos que nos dias atuais esse processo não inclui apenas livros didáticos, inclui também os atuais meios de comunicações e informações como, por exemplo, as mídias, a internet, a televisão, o data show e inúmeros outros que fazem parte do cotidiano das pessoas tanto no ambiente familiar, como no trabalho e na escola.

    Mesmo contendo alguns limites no que diz respeito a recursos, manutenção e atualização de instrumentos de comunicação na instituição escolar, o professor precisa utilizar os recursos disponíveis com sabedoria dentro da sala de aula, observando que para a utilização desses instrumentos é necessário um planejamento adequado para que não caia em um determinado “modismo”, com o planejamento é possível levar o aluno a reflexão, ao dialogo e a efetiva participação da aula que, consequentemente, o levará a autonomia necessária para a vida em sociedade.

    Agora se estabelecermos um paralelo entre essa reflexão e o poema de Helena Kolody podemos perceber que, temos nesse momento, certa dificuldade em reconhecer a veracidade das informações transmitidas através da mídia e da tecnologia, já que são muitas e passam pelas mãos de várias pessoas que as “editam” da maneira que bem entendem. Logo é necessário enxergar a tecnologia em relação à comunicação como ela realmente é, ou seja, um instrumento do homem para melhorar a sua vida em sociedade e não um instrumento de opressão para a manutenção da sociedade.

    Edilene Alessandra Gil
    Ane Caroline da Silva

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  19. Pautada na leitura do texto de Ezequiel T.da Silva(2006) e no poema acima exposto, é possível tecer a seguinte indagação/reflexão: as tecnologias não foram criadas com o propósito de servirem ao homem? Por que o que observamos é um efeito contrário? Será que toda essa conectividade não é uma forma de manipulação global?
    Silva (2006) aponta para a necessidade de "selecionar criticamente os meios ou veículos comunicacionais" para que estes venham a contribuir de maneira favorável no fazer pedagógico. Um aspecto relevante na obra de Silva diz quanto à crítica que o autor faz ao conjunto dos problemas inerentes ao contexto dessa sociedade capitalista, e não somente à atividade do professor de forma isolada, no qque diz respeito a utilização das mídias.
    No país dos contrastes, grande parte da população não possui se quer condições básicas de saneamento, como discutir a inclusão digital partindo desse princípio?

    Nathielly Oliveira Santos
    2o ano Pedagogia - diurno.

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  20. Esse poema traduz uma relação do homem com a máquina, a tecnologia, esquecendo de sua interação como ser humano que ao fazer uso da máquina para ampliar seus conhecimentos, o, ficou totalmente dependente dela. O homem desde o início de sua existência vem criando e aperfeiçoando materiais para produzir e transformar tudo para facilitar seu dia a dia em suas tarefas, na medida em que não pode mais viver sem a tecnologia. Mas diante do avanço acelerado da tecnologia o próprio homem se tornou uma extensão dessa tecnologia, tornando-se assim quase um robô, sem movimento próprio ou vida própria. Exemplo disso é a sua vida cronometrada desde seu despertar com o relógio, com hora pra tudo, e até mesmo ao se locomover faz uso de veículos. E com esse mundo capitalista, ao correr atrás de nos atualizar nessa nova era tecnológica, para facilitar nossas atividades, nos tornamos reféns dessas máquinas sem ao mesmo olharmos para elas como parte de nossas vidas que vieram com a função de planejarmos e ficarmos mais livres para lazer, mas nos tornamos prisioneiros e atuamos como tal perante elas.

    Edna Vicente da Cruz e Rosely da Cruz Conrado
    Pedagogia 2° ano diurno

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  21. onde está meu comentário do dia 20/07
    ?
    Nathielly

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  22. A partir desse poema podemos perceber que o homem está ligado à tecnologia pois em tudo que ele faz necessita de tecnologia então o homem está engendrado nesse sistema e que nem sequer se dá conta que muitas vezes se torna até refén dessa " Tecnologia". Assim o poema de Helena Kolody critica o ecesso irfomação que temos. O que se enfatiza no texto de Ezequiel Theodoro da Silva(2006) cujo titulo é " A revalorização do livro diante das novas mídias. Veículos e linguagens do mundo contemporâneo a educação do leitor para as encruzilhadas da mídia".É que o homem precisar dar valor aos livros, revistas, jornais e etc. Aqui o autor não critica o professor mais sim os problemas que são enfrentados com a mídia, com tecnologia e que temos que ter uma certa clareza quando lemos algo na mídia, pois mem sempre o que está impresso é realidade.
    Delma Cordeiro
    2° Ano de pedagogia - diuno

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  23. O poema de helena Kolody nos traz uma reflexão sobre o uso ds tecnologias atualmente. Aqui a autora critica o ecesso de informação que temos, assim o homem fica por muitas vezes sendo refén dessa tecnologia e ser perceber que está engendrado nessa tecnologia vive em torno dela.O texto de Ezequiel Theodoro da Silva(2006), cujo o titulo é "A revalorização do livro diante das novas mídias Veículos e liguagens do mundo contemporâneo: a educação do leitor para as encruzilhadas da mídia. Traz uma discussão torno da importância que a leitura tem diante das novas mídias pois é necessário que se tenha uma leitura a partir de livros, revistas e jornais para uma leitura da mídia, pois nem sempre o que está impresso é realidade. Aqui o autor não critica o professor, mais sim os problemas que são enferntados com a mídia, com a tecnologia.
    Delma Cordeiro
    2° Ano de Pedagogia - diurno

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  24. Karoelen Ramos Santos22 de julho de 2010 às 14:13

    Por meio da leitura e analise deste poema , se pode perceber que o objetivo da autora está em chamar a atenção para o que vem acontecendo hoje, no que se diz respeito a relação maquina e homem.Percebe-se que na sociedade em que vivemos existe um forte apelo para a utilização desses instrumentos que a tecnologia nos oferece, entretanto a maneira como se é utilizada faz com que o homem perca a sua função, ou seja ele perde o domínio sobre o próprio instrumento, tornando-se alienado de sua própria função.No inicio o intuito do invento da maquina era oferecer ao homem um complemento para as suas atividades, no entanto o que vemos hoje é uma dominação da maquina sobre o próprio homem, onde este mesmo não tem mais uma vida própria , todas as suas atividades são controladas por maquinas, ou seja é o domínio da invenção sobre o inventor.

    Karoelen Ramos Santos e Juliana Ribas
    2º ano diurno de Pedagogia

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  25. Olá a todos...

    Agradeço em nome do Gepetts os comentários realizados sobre a postagem "Maquinomem" realizada pela professora Divânia.

    Pedimos a compreensão de aguardarem as liberações dos comentários. Eles não são liberados automaticamente, necessitando de moderação.

    Atenciosamente.

    Prof. Marcelo M. Ferreira

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  26. O poema Maquinomem de Helena Holody faz um alerta para o que o homem se transformou ou está se transformado, a propria máquina. Se no decorrer da história desenvolveu a tecnologia para aprimorar e dinamizar sua vida, aos poucos foi se tornando escravo dela.É a criação dominando o criador, numa imposição de necessidades desnecessárias, na ideologia consumista de não ser possível sobreviver sem internet, e-mail, celular, sem relógio que cronometra não só nossas ações como nosso pensamento, vivemos a ditadura do tempo, do imediatismo, o que hoje é novidade, amanhã está ultrapassado.Como se tudo fosse apenas uma questão tecnológica.A linguagem e a comunicação se tornam virtuais.O homem absorvendo a frieza e a insensatez da máquina. Distanciam-se as relações de afeto, de emoção estampada na face, do imaginário da leitura de uma história.Reforça-se a buca pela sacidade teconológica individualista. Esquecemos que somos gente que ri, chora, se deprime, adoece e morre.Mas que também se realiza enquanto ser capaz de desvendar sonhos e se tranformar a cada dia.Conforme Ezequiel T. da Silva(2006) as tecnologias são meios para a promoção do homem e nunca fins em si mesmas.São importantes para a sociedade moderna, mas não fundamentais à existência humana. É preciso olhar o mundo para além da imagem digitalizada.

    Lidiane de Almeida Benedito
    Rosana Nogueira da Cunha
    2º pedagogia - diurno

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  27. Pensamos que o homem de hoje é o reflexo dos avanços que a tecnologia tem proporcionado a ele. O ser humano já não consegue mais sobreviver sem se apoiar a todo o conforto e a facilidade dos quais a tecnologia lhe oferece através de suas máquinas; Dessa forma, ele se submete a estes meios deixando que os mesmos o tornem uma máquina também, desprovido de sensibilidade humana e fazendo de sua
    sobrevivência apenas o mover de engrenagens; Pois atualmente até mesmo as relações afetivas foram substituídas por relacionamentos virtuais, em que este se torna muito mais cômodo ao homem; Entretanto, tal comodismo gera frieza,
    tornando o ser humano uma mera máquina que produz aquilo que lhe é programado para execução.

    Adriani de Oliveira Bolato
    Thayse Luíza Chumoski de Oliveira

    (Comentário já enviado no dia 20 e reenviado hoje 23/07 às 00:32)

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  28. O poema maquinomem de Helena Kolodi nos faz refletir a relação do homem moderno com a máquina. Diante das necessidades que foram surgindo o homem foi criando meios para facilitar sua vida, sua rotina, seu dia a dia, imaginando que dessa forma, sobraria um tempo maior para sair, se divertir, ou apenas ficar com sua família. Mas, no entanto, tanta tecnologia deixou o homem meio máquina, meio frio, sem tempo para a família e para os amigos, só se fala por internet ou celular, quase não há contato físico, sorrisos, abraço, aconchego, ficou para trás. Enfin, o homem no intuito de realizar seus anseios, alcançar realizações pessoais, satisafazer seus prazeres, inevitavelmente vem se transformando no blindado maquinomem.

    2º Pedagogia diurno.

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  29. Estamos inseridos em uma sociedade capitalista, em que todos infelizmente buscam ganhar dinheiro para se ter uma vida estável, e para isso nos "dispomos" a trabalhos praticamente mecanicos, "Robos Humanos"! Mas fazer o que, temos que comer, nos vestir, temos que ter um teto....enfim... acabamos por submeter a isso, por necessidade!!!

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  30. Agradeço a todos (acadêmicos e não acadêmicos) pelos comentários referentes ao Poema "Maquinomem".
    Grata.
    Prof. Divania

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