Um videoclipe, que considero um clássico, pois nos permite pensar a educação e sua relação com a sociedade, entre outros... Ou somos apenas "mais um tijolo no muro??"
Este videoclipe é fantástico! Traz à tona a ideia de transformação da sociedade, para tanto, não basta "erguer novos tijolos em cima do muro que já existe", é preciso destruí-lo.
As imagens expostas no clipe nos faz refletir, enquanto futuras educadoras, como a educação de nossa sociedade está caracterizada pela alienação, podemos perceber isso na cena em que as crianças usam máscaras, que retrata como as pessoas estão perdendo, ainda crianças sua identidade e, passam a agir e pensar conforme a sociedade lhes impõem, o que é transmitido também pela educação. Os muros representam a prisão em que vivemos,um labirinto de tijolos, nos tornamos prisioneiros perante os interesses da sociedade, onde todos estamos e não encontramos saída, caminhando para a mesma direção. O muro representa uma barreira diante das pessoas, impedindo-as de mudar o percurso de suas vidas. Por fim a cena da destruição da escola retrata a atitude das pessoas que não aceitam continuar sendo alienadas pela educação e pela sociedade, e por isso são contra o modelo de educação que lhes é passada de geração em geração, e dessa forma tentam reivindicar seus anseios e lutar contra essa imposição da sociedade.
Adriana de Cássia dos Anjos Arlete Delesporte Nascimento Priscila Oliveira da Silva Silvani Cardoso
Olá GEPPETTS é um prazer ter acesso a um blog como este, estou tendo acesso a este vídeo pela segunda vez, graças ao fato de estar num curso superior, uma das cenas que mais me chocaram neste vídeo, é onde o professor retira a poesia do aluno e o humilha perante a sala, será que esta não vem sendo a prática diària de muitos educadores estabelecendo que o aluno aprenda apenas o que já esta pre determinado pelos currículos, podando toda e qualquer possibilidade de escolha, e de criatividade do aluno? As cenas obviamente suscitam várias leituras, no entanto esta é uma das que mais me impressionaram pelos exemplos claros que podemos vivenciar dentro das escolas
O videoclipe da canção Another Brick in the Wall (outro tijolo no muro ou outro tijolo na parede), lançada em 1979, apresenta uma crítica ao sistema educacional rígido da época, onde a escola era um instrumento de disseminação da ideologia política do Estado. No vídeo a escola é representada por uma fábrica, onde os alunos passam por uma esteira numa espécie de linha de montagem, o que representa a padronização do ensino, ou seja, todos eram educados para terem o mesmo pensamento, o pensamento que o Estado queria que eles tivessem. Os alunos usam mascaras simbolizando a alienação e a perda de sua própria identidade, eles não eram educados para terem suas próprias idéias. A produção individual dos alunos era desestimulada, o professor ridiculariza o poema escrito pelo aluno e continua com a aula, pedindo para que todos repetissem o que ele dizia. Aqueles que não tinham um comportamento esperado sofriam castigos físicos. O comportamento violento e grosseiro do professor é atribuído à vida infeliz que levava representado por sua esposa “gorda e psicopata”. Ao final, o aluno sonha em ver todos destruindo e queimando a escola e o professor, significando talvez que aquela escola que não servia deveria ser destruída para que fosse construída outra no lugar. No entanto, estas cenas poderiam ser interpretadas de forma negativa, como sendo uma apologia à violência contra a escola e os professores, principalmente nos dias de hoje, onde muitos alunos já perderam o respeito pelos professores.
Além destas observações, o vídeo apresenta imagens que nos lembram de fatos que ocorreram anos antes do lançamento da música e também da situação que o mundo vivia naquele momento. A imagem do trem levando os alunos lembra os trens que levavam os judeus para os campos de concentração, a fábrica também lembra um campo de concentração. A palavra “muro”, na época de lançamento da música com certeza lembrava o grande muro que dividia a cidade de Berlim. O muro de Berlim foi construído para separar a parte oriental da parte ocidental da cidade, impedindo que quem estivesse de um lado passasse para o outro. Este muro era o grande símbolo da Guerra Fria e da divisão que o mundo vivia entre as duas ideologias políticas, o capitalismo e o socialismo. A fábrica também pode ser vista como uma representação do capitalismo e em uma imagem do vídeo aparece uma sombra que lembra uma foice e um martelo, símbolo dos partidos comunistas.
2º Pedagogia diurno Edna Vicente da Cruz Carolina Bombana Leticia Bombana Paula Regina Quirino dos Santos Rosely da Cruz Conrado
Este videoclipe é fantástico! Traz à tona a ideia de transformação da sociedade, para tanto, não basta "erguer novos tijolos em cima do muro que já existe", é preciso destruí-lo.
ResponderExcluirAs imagens expostas no clipe nos faz refletir, enquanto futuras educadoras, como a educação de nossa sociedade está caracterizada pela alienação, podemos perceber isso na cena em que as crianças usam máscaras, que retrata como as pessoas estão perdendo, ainda crianças sua identidade e, passam a agir e pensar conforme a sociedade lhes impõem, o que é transmitido também pela educação. Os muros representam a prisão em que vivemos,um labirinto de tijolos, nos tornamos prisioneiros perante os interesses da sociedade, onde todos estamos e não encontramos saída, caminhando para a mesma direção. O muro representa uma barreira diante das pessoas, impedindo-as de mudar o percurso de suas vidas. Por fim a cena da destruição da escola retrata a atitude das pessoas que não aceitam continuar sendo alienadas pela educação e pela sociedade, e por isso são contra o modelo de educação que lhes é passada de geração em geração, e dessa forma tentam reivindicar seus anseios e lutar contra essa imposição da sociedade.
ResponderExcluirAdriana de Cássia dos Anjos
Arlete Delesporte Nascimento
Priscila Oliveira da Silva
Silvani Cardoso
Olá GEPPETTS é um prazer ter acesso a um blog como este, estou tendo acesso a este vídeo pela segunda vez, graças ao fato de estar num curso superior, uma das cenas que mais me chocaram neste vídeo, é onde o professor retira a poesia do aluno e o humilha perante a sala, será que esta não vem sendo a prática diària de muitos educadores estabelecendo que o aluno aprenda apenas o que já esta pre determinado pelos currículos, podando toda e qualquer possibilidade de escolha, e de criatividade do aluno?
ResponderExcluirAs cenas obviamente suscitam várias leituras, no entanto esta é uma das que mais me impressionaram pelos exemplos claros que podemos vivenciar dentro das escolas
ANALISE GLOBALIZANTE
ResponderExcluirO videoclipe da canção Another Brick in the Wall (outro tijolo no muro ou outro tijolo na parede), lançada em 1979, apresenta uma crítica ao sistema educacional rígido da época, onde a escola era um instrumento de disseminação da ideologia política do Estado.
No vídeo a escola é representada por uma fábrica, onde os alunos passam por uma esteira numa espécie de linha de montagem, o que representa a padronização do ensino, ou seja, todos eram educados para terem o mesmo pensamento, o pensamento que o Estado queria que eles tivessem.
Os alunos usam mascaras simbolizando a alienação e a perda de sua própria identidade, eles não eram educados para terem suas próprias idéias. A produção individual dos alunos era desestimulada, o professor ridiculariza o poema escrito pelo aluno e continua com a aula, pedindo para que todos repetissem o que ele dizia.
Aqueles que não tinham um comportamento esperado sofriam castigos físicos. O comportamento violento e grosseiro do professor é atribuído à vida infeliz que levava representado por sua esposa “gorda e psicopata”.
Ao final, o aluno sonha em ver todos destruindo e queimando a escola e o professor, significando talvez que aquela escola que não servia deveria ser destruída para que fosse construída outra no lugar. No entanto, estas cenas poderiam ser interpretadas de forma negativa, como sendo uma apologia à violência contra a escola e os professores, principalmente nos dias de hoje, onde muitos alunos já perderam o respeito pelos professores.
Além destas observações, o vídeo apresenta imagens que nos lembram de fatos que ocorreram anos antes do lançamento da música e também da situação que o mundo vivia naquele momento. A imagem do trem levando os alunos lembra os trens que levavam os judeus para os campos de concentração, a fábrica também lembra um campo de concentração. A palavra “muro”, na época de lançamento da música com certeza lembrava o grande muro que dividia a cidade de Berlim. O muro de Berlim foi construído para separar a parte oriental da parte ocidental da cidade, impedindo que quem estivesse de um lado passasse para o outro. Este muro era o grande símbolo da Guerra Fria e da divisão que o mundo vivia entre as duas ideologias políticas, o capitalismo e o socialismo. A fábrica também pode ser vista como uma representação do capitalismo e em uma imagem do vídeo aparece uma sombra que lembra uma foice e um martelo, símbolo dos partidos comunistas.
2º Pedagogia diurno
Edna Vicente da Cruz
Carolina Bombana
Leticia Bombana
Paula Regina Quirino dos Santos
Rosely da Cruz Conrado